quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ausência do blog...


Que bom.. Sempre tem alguem por aqui....

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quando crescer, vou ser... etnobiólogo!

O etnobiólogo é aquele que estuda o conhecimento produzido por cada comunidade a respeito dos seres vivos e como eles interferem nas crenças e na cultura dessa comunidade. Por isso, é um profissional que precisa conhecer diferentes áreas da ciência, como biologia e antropologia (ciência que estuda o comportamento humano), deve saber valorizar a riqueza cultural e a biodiversidade. Quem quiser, então, ser etnobiólogo precisa deixar qualquer preconceito de lado e respeitar outras formas de ver o mundo. Segundo o etnobiólogo José Geraldo Wanderley Marques, da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, é necessário ser bastante curioso e tolerante. “As culturas, assim como os seres vivos, podem mudar o tempo todo. É preciso ter vontade de sempre descobrir novas coisas”, explica ele. “Mas é preciso ter em mente que não existe uma cultura superior à outra, todas elas se equivalem. Todas apresentam características boas e ruins”, acrescenta. Ele conta ainda que desde criança se interessa por animais e por ecologia. Nascido em Santana de Ipanema, no estado de Alagoas, cresceu cercado de animais de estimação e gostou de ter as suas fazendas de formiga. “A bagagem cultural que adquiri no interior foi importante. Eu passei a querer saber o que a cultura tem a ver com os seres vivos”, comenta. “Eu nem conhecia a etnobiologia, mas de maneira intuitiva eu dava os primeiros passos nesta área.”

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Plantas transgênicas na prevenção da Aids


Um novo método permitirá a produção em larga escala de uma substância que poderá ser usada no desenvolvimento de um gel barato e eficaz para evitar a transmissão da Aids pelo contato sexual. Pesquisadores dos Estados Unidos e da Inglaterra usaram uma planta contaminada por um vírus geneticamente modificado para sintetizar uma proteína que impede a infecção das células pelo HIV. Uma equipe liderada por Kenneth Palmer, da Escola de Medicina da Universidade de Louisville (Estados Unidos), usou a planta Nicotiana benthamiana, um parente próximo do tabaco, para sintetizar uma proteína idêntica à griffithsina. O grupo modificou o vírus mosaico do tabaco com um gene da proteína e infectou 9.300 plantas cultivadas em uma estufa de 464,5 m 2 . As plantas modificadas acumulam em um quilo de suas folhas mais de um grama de proteína recombinante, o que permitiu aos pesquisadores extrair mais de 60 gramas da substância. Essa taxa de expressão da proteína é significativamente mais alta do que a obtida por meio de microrganismos ou do que os níveis de outras proteínas anti-HIV produzidas a partir de plantas. “Essa taxa é suficiente para a produção de microbicidas em larga escala e a baixo custo”, diz Palmer à CH On-line. E acrescenta: “Achamos que será possível produzir cada dose da proteína por centavos, talvez o mesmo custo de uma camisinha masculina.”

sábado, 28 de março de 2009

Estratégia de sobrevivência



Colônia de bactérias do gênero Leptospira: os microrganismos se associam à proteína C4BP para escapar do sistema imune (foto: CDC/ Rob Weyant). Acaba de ser descoberta mais uma estratégia usada pelo microrganismo causador da leptospirose para escapar dos mecanismos de defesa do corpo humano. Algumas bactérias do gênero Leptospira se unem a uma das proteínas responsáveis por parte da resposta imune inata do organismo para combater invasores. O estudo, publicado no periódico norte-americano Infection and Immunity, pode ajudar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença, que atinge cerca de três mil brasileiros todo ano. Em testes in vitro, os microrganismos foram colocados em contato com o soro de pessoas não infectadas pela doença para avaliar sua suscetibilidade à reação imune do corpo. Os resultados mostraram que apenas as bactérias patogênicas eram capazes de sobreviver à ação de proteínas que fazem a defesa inata do organismo e integram o chamado sistema complemento.
Fonte: Ciência Hoje on-line.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Malária: Batalha de múltiplas frentes


Resultado recente revigora a esperança de obtenção de novas drogas para uma das mais devastadoras doenças do planeta: a malária, transmitida pela picada de um mosquito e responsável pela morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas por ano. Com a alteração de um mecanismo bioquímico do parasito que causa a doença, o Plasmodium, uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu frear o desenvolvimento desse micro-organismo no fígado do hospedeiro. Outro trabalho apresenta os resultados animadores de uma nova vacina, que poderá ser aprovada para comercialização ainda em 2010. Os artigos foram publicados, respectivamente, nas revistas Cell Host & Microbe e The New England Journal of Medicine. Protozoários Plasmodium falciparum, uma das espécies desse gênero de parasito que causam a malária (foto: CDC). A malária continua sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo, ceifando cerca de 2 milhões de vidas anualmente. Mesmo com o crescente investimento no desenvolvimento de novas drogas para o combate dessa doença, o surgimento de parasitos resistentes aos atuais antimaláricos faz com que o combate à epidemia se torne cada vez mais árduo. Apresentando um ciclo de vida complexo, o parasito passa por diversas formas celulares, tanto no mosquito (onde passa parte de seu ciclo de vida) quanto no hospedeiro vertebrado (onde causa a doença). Quando um mosquito infectado pica um vertebrado, ele injeta, juntamente com a saliva, uma forma infecciosa conhecida como esporozoíto. Após um passeio pela pele, os parasitos rumam em direção ao fígado, onde se multiplicam aos milhares. Saindo do fígado, uma nova forma, denominada merozoíto, invade as hemácias (células vermelhas do sangue), começando um novo ciclo, responsável pelos sintomas clássicos da doença: as febres periódicas. A febre é resultado da ruptura das hemácias após a divisão do parasito em seu interior. Esse evento é altamente sincronizado. Nele, a melatonina (hormônio secretado pelo vertebrado no período da noite) tem papel importante: é capaz de sincronizar as fases do ciclo de vida do parasito no estágio sanguineo tanto em culturas celulares quanto em camundongos, bem como desencadear vários mecanismos bioquímicos sinalizadores no parasito. Nestes últimos 10 anos, diversos testes clínicos foram feitos na África em estudos patrocinados por várias organizações mundiais de apoio à pesquisa, como o Instituto Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos, o Mercado Comum Europeu, a Organização Mundial de Saúde, a Fundação Bill e Melinda Gates.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Estudo inédito revela que aves canoras voam três vezes mais rápido


Um estudo científico inédito realizado em 14 tordos-dos-bosques e em 20 andorinhas-azuis, pequenas aves canoras, revelou que elas são três vezes mais rápidas do que se imaginava. Bridget Stutchbury, professora de biologia da Faculdade de Ciência e Engenharia de York, em Toronto, e sua equipe instalaram minúsculos geolocalizadores em nos passarinhos para acompanhar a migração de outono e primavera.Um estudo científico inédito realizado em 14 tordos-dos-bosques e em 20 andorinhas-azuis, pequenas aves canoras, revelou que elas são três vezes mais rápidas do que se imaginava. Bridget Stutchbury, professora de biologia da Faculdade de Ciência e Engenharia de York, em Toronto, e sua equipe instalaram minúsculos geolocalizadores em nos passarinhos para acompanhar a migração de outono e primavera.Menores que uma moeda de dez centavos, os geolocalizadores são instalados na base da coluna das aves, sem causar qualquer interferência no equilíbrio durante o voo. O aparelho foi conectado em tordos-dos-bosques e em andorinhas-azuis, que se reproduziam na colônia da Pensilvânia em 2007. Eles partiram no outono (do hemisfério norte) em direção a América do Sul e retornaram na primavera. O destino final das aves foi Manaus, no Brasil. Os passarinhos passaram seis meses na Amazônia e voaram cerca de mil quilômetros dentro da floresta. Menores que uma moeda de dez centavos, os geolocalizadores são instalados na base da coluna das aves, sem causar qualquer interferência no equilíbrio durante o voo. O aparelho foi conectado em tordos-dos-bosques e em andorinhas-azuis, que se reproduziam na colônia da Pensilvânia em 2007. Eles partiram no outono (do hemisfério norte) em direção a América do Sul e retornaram na primavera. O destino final das aves foi Manaus, no Brasil. Os passarinhos passaram seis meses na Amazônia e voaram cerca de mil quilômetros dentro da floresta.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

1ª Lei de Mendel


Mendel vislumbrou a hipótese de que a cor – e outras características – da semente de ervilha era determinada pela interação entre dois fatores, um proveniente do “pai” e outro proveniente da “mãe”. Como a pigmentação amarela da semente prevaleceu em relação à pigmentação verde na geração F1, considerou seu fator condicionador “dominante” sobre o da pigmentação verde. O desaparecimento da cor verde na geração F1 e seu reaparecimento em F2 o levaram ao entendimento de que o fator que determinava tal pigmentação pode estar presente em certos indivíduos sem expressar-se. Assim, foi considerado um fator “recessivo” (de recessus, do latim, “ação de se retirar”).